Formação
O que deve mesmo saber.

Como a prevenção, o conhecimento técnico e o equipamento certo podem fazer a diferença
Na agricultura, poucos desafios são tão constantes, e por vezes tão silenciosos, como as pragas. Seja em culturas permanentes como o olival e a vinha, ou em florestas de produção, o surgimento de pragas pode comprometer seriamente o rendimento e a saúde das plantas. Em Portugal, fatores como as alterações climáticas e o aumento do comércio internacional têm contribuído para o aparecimento e expansão de várias espécies invasoras.
A boa notícia? A maioria dos danos pode ser prevenida com vigilância, boas práticas agrícolas e, quando necessário, o apoio de soluções técnicas adequadas. Na Rocha, temos acompanhado de perto estes desafios, colaborando com agricultores e técnicos no terreno. Mais do que fornecer equipamentos, acreditamos que a solução começa pela informação.
Xylella fastidiosa
Esta bactéria representa uma das maiores ameaças fitossanitárias na Europa. Em Portugal, afeta culturas como a oliveira, a vinha, os citrinos e amendoeiras. Impede a circulação de seiva, levando à seca de ramos e, muitas vezes, à morte da planta.
A melhor abordagem é a prevenção, incluindo o controlo eficaz dos insetos vetores através de práticas adequadas de pulverização. A deteção precoce é essencial para travar surtos antes que se tornem incontroláveis.
Vespa das galhas do castanheiro
Este inseto ataca os gomos dos castanheiros, formando galhas que comprometem o crescimento e a produção de castanha. Sem controlo, pode levar ao enfraquecimento gradual das árvores.
Em muitas regiões, o controlo biológico tem sido aplicado com sucesso. A vigilância, especialmente em zonas de produção intensiva, continua a ser o melhor aliado.
Escaravelho da palmeira
Conhecido também como escaravelho vermelho, alimenta-se do interior das palmeiras, sendo muitas vezes detetado tardiamente.
A pulverização preventiva, especialmente com recurso a equipamentos que garantem penetração uniforme, é uma das estratégias utilizadas, em conjunto com armadilhas e tratamentos localizados.
Gorgulho do eucalipto
Alimenta-se das folhas, reduzindo o vigor do eucalipto e afetando o seu crescimento. Embora o impacto imediato possa parecer reduzido, a infestação prolongada compromete a produtividade.
O controlo biológico, com inimigos naturais, tem sido uma das principais ferramentas utilizadas em Portugal. A aplicação criteriosa de produtos fitofarmacêuticos, sempre com o equipamento correto, pode ser necessária em fases críticas.
Nemátodo da madeira do pinheiro
Este verme microscópico é uma ameaça grave às florestas de pinheiro, com potencial para causar a morte em massa de árvores.
A contenção passa pela deteção precoce e, em muitos casos, pela eliminação de árvores infetadas.
Percevejo do bronzeamento
Ataca sobretudo os eucaliptos, alimentando-se da seiva das folhas. O resultado são manchas, descoloração e queda prematura da folhagem.
A atuação deve ser rápida e bem planeada, com base na monitorização regular do campo.
Prevenir é agir a tempo
A eficácia no combate às pragas depende da capacidade de intervenção antes que o problema se instale. E isso começa por conhecer o ciclo de vida de cada praga: algumas surgem na primavera, outras intensificam-se no verão ou outono. Trabalhar com calendários fitossanitários, observar regularmente o estado das culturas e utilizar soluções de pulverização que garantam precisão e eficiência são passos indispensáveis.
Na Pulverizadores Rocha, desenvolvemos equipamentos que respondem aos desafios reais do campo, com destaque para a facilidade de calibração, fiabilidade técnica e capacidade de adaptação às diferentes culturas e terrenos. Porque sabemos que, na prática, cada detalhe conta quando está em causa proteger o trabalho de uma campanha inteira.
Em resumo: conhecimento, técnica e equipamento
As pragas são inevitáveis, mas os danos não têm de o ser. Com vigilância, planeamento e soluções técnicas adequadas, é possível proteger culturas de forma eficaz e sustentável. Investir em equipamentos de aplicação precisos e duráveis e em formação contínua é garantir mais do que produtividade: é garantir futuro. A proteção das culturas começa com informação.
Conte com a Rocha para estar preparado – hoje e sempre.