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Pragas comuns na agricultura em Portugal

Publicado em 7 Dezembro 2025

Formação

5 min.

O que deve mesmo saber.

Pragas comuns na agricultura em Portugal

Como a prevenção, o conhecimento técnico e o equipamento certo podem fazer a diferença

Na agricultura, poucos desafios são tão constantes, e por vezes tão silenciosos, como as pragas. Seja em culturas permanentes como o olival e a vinha, ou em florestas de produção, o surgimento de pragas pode comprometer seriamente o rendimento e a saúde das plantas. Em Portugal, fatores como as alterações climáticas e o aumento do comércio internacional têm contribuído para o aparecimento e expansão de várias espécies invasoras.

A boa notícia? A maioria dos danos pode ser prevenida com vigilância, boas práticas agrícolas e, quando necessário, o apoio de soluções técnicas adequadas. Na Rocha, temos acompanhado de perto estes desafios, colaborando com agricultores e técnicos no terreno. Mais do que fornecer equipamentos, acreditamos que a solução começa pela informação.

Xylella fastidiosa

Esta bactéria representa uma das maiores ameaças fitossanitárias na Europa. Em Portugal, afeta culturas como a oliveira, a vinha, os citrinos e amendoeiras. Impede a circulação de seiva, levando à seca de ramos e, muitas vezes, à morte da planta.

A melhor abordagem é a prevenção, incluindo o controlo eficaz dos insetos vetores através de práticas adequadas de pulverização. A deteção precoce é essencial para travar surtos antes que se tornem incontroláveis.

Vespa das galhas do castanheiro

Este inseto ataca os gomos dos castanheiros, formando galhas que comprometem o crescimento e a produção de castanha. Sem controlo, pode levar ao enfraquecimento gradual das árvores.
Em muitas regiões, o controlo biológico tem sido aplicado com sucesso. A vigilância, especialmente em zonas de produção intensiva, continua a ser o melhor aliado.

Escaravelho da palmeira

Conhecido também como escaravelho vermelho, alimenta-se do interior das palmeiras, sendo muitas vezes detetado tardiamente.

A pulverização preventiva, especialmente com recurso a equipamentos que garantem penetração uniforme, é uma das estratégias utilizadas, em conjunto com armadilhas e tratamentos localizados.

Gorgulho do eucalipto

Alimenta-se das folhas, reduzindo o vigor do eucalipto e afetando o seu crescimento. Embora o impacto imediato possa parecer reduzido, a infestação prolongada compromete a produtividade.
O controlo biológico, com inimigos naturais, tem sido uma das principais ferramentas utilizadas em Portugal. A aplicação criteriosa de produtos fitofarmacêuticos, sempre com o equipamento correto, pode ser necessária em fases críticas.

 

Nemátodo da madeira do pinheiro

Este verme microscópico é uma ameaça grave às florestas de pinheiro, com potencial para causar a morte em massa de árvores.

A contenção passa pela deteção precoce e, em muitos casos, pela eliminação de árvores infetadas.

Percevejo do bronzeamento

Ataca sobretudo os eucaliptos, alimentando-se da seiva das folhas. O resultado são manchas, descoloração e queda prematura da folhagem.

A atuação deve ser rápida e bem planeada, com base na monitorização regular do campo.

 

Prevenir é agir a tempo

A eficácia no combate às pragas depende da capacidade de intervenção antes que o problema se instale. E isso começa por conhecer o ciclo de vida de cada praga: algumas surgem na primavera, outras intensificam-se no verão ou outono. Trabalhar com calendários fitossanitários, observar regularmente o estado das culturas e utilizar soluções de pulverização que garantam precisão e eficiência são passos indispensáveis.

Na Pulverizadores Rocha, desenvolvemos equipamentos que respondem aos desafios reais do campo, com destaque para a facilidade de calibração, fiabilidade técnica e capacidade de adaptação às diferentes culturas e terrenos. Porque sabemos que, na prática, cada detalhe conta quando está em causa proteger o trabalho de uma campanha inteira.

Em resumo: conhecimento, técnica e equipamento

As pragas são inevitáveis, mas os danos não têm de o ser. Com vigilância, planeamento e soluções técnicas adequadas, é possível proteger culturas de forma eficaz e sustentável. Investir em equipamentos de aplicação precisos e duráveis e em formação contínua é garantir mais do que produtividade: é garantir futuro. A proteção das culturas começa com informação.

Conte com a Rocha para estar preparado – hoje e sempre.

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